sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO


 Cabe à escola formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. A função básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do indivíduo. Estas aprendizagens devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública. É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras. Sem estas aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer seus direitos de cidadania. A escola, portanto, tem o compromisso social de ir além da simples transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno da capacidade de buscar informações segundo as exigências de seu campo profissional ou de acordo com as necessidades de desenvolvimento individual e social. Precisamos preparar nossos alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade mesmo após o término de sua vida escolar. Isto significa que em sala de aula devemos estar preocupados em desenvolver determinadas habilidades intelectuais sem as quais o aluno nunca será capaz de uma aprendizagem autônoma. É necessário a cada momento fazer o aluno pensar, refletir, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar, tirar conclusões, estabelecer relações, argumentar, avaliar, justificar, etc. Para isto é preciso que os professores trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras, problematizando os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular hipóteses, a descobrir, a falar, a questionar, a colocar suas opiniões, suas divergências e dúvidas, a trocar informações com o grupo de colegas, defendendo e argumentando seus pontos de vistas. Um aspecto importante a ser considerado no que se refere à formação da cidadania diz respeito à formação de determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade, respeito às diferenças culturais, étnicas e de sexo, repúdio a qualquer forma de discriminação e preconceito. É função social de a escola propiciar a formação destes valores. Entretanto, valores não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É preciso que a escola e o próprio professor dêem testemunho daqueles valores que direcionam sua ação, fazendo da escola um ambiente de vivência de valores democráticos. Quando analisamos o debate que tem se processado em torno deste tema observamos que três aspectos têm se destacado. O primeiro diz respeito à gestão da escola. Para muitas pessoas, democratizar a escola diz respeito apenas à democratização dos processos administrativos. Isto significa, por exemplo, requerer que os diretores de escola, sejam eleitos através de formas participativas. Por outro lado prega-se a administração colegiada, que nos últimos anos vem sendo instalada em muitas escolas. Cada vez mais fica claro que a escola deve abrir-se à participação de todos os segmentos que constituem a comunidade escolar, para que estes tenham voz e voto e sejam capazes de contribuir nas discussões que irão levar à tomada de decisões. Um segundo aspecto da democratização, refere-se à concepção de que para se democratizar a escola há que se democratizar a sua oferta. Isto significa que a escola deve universalizar a sua capacidade de responder às demandas, isto é, enquanto houver criança sem acesso à educação formal por falta de vagas, não podemos falar que temos uma escola democrática. Ainda relacionado a este aspecto está a questão de garantir a permanência do aluno na escola. Não basta apenas criar vagas para todos. Dados estatísticos revelam que de cada 100 crianças matriculadas no primeiro ano, apenas 33 concluem o primeiro grau, e destas apenas 05 chegam ao 8ª ano sem repetência. A cada ano, milhares de crianças e adolescentes abandonam a escola sem ter concluído o ensino fundamental. O que é feito delas? Podemos chamar de democrática uma escola que exclui tantos alunos? Ao manter estes mecanismos de seletividade a escola passa a servir como instrumento de reforço às desigualdades sociais. Portanto, além de criar vagas para todas as crianças em idade escolar, é preciso pensar formas de garantir sua permanência na escola. Um terceiro aspecto que tem sido considerado na discussão sobre a escola democrática diz respeito à sala de aula, à democratização do processo pedagógico, da relação professor/aluno, aluno/aluno, aluno/conhecimento. Diz respeito também à utilização de metodologias participativas, centradas não na atividade do professor, mas no trabalho do aluno. Aqui também se deve considerar a flexibilidade dos planos e currículos, de modo a contemplar interesses emergentes. E também não pode ficar de fora a discussão sobre um processo democrático de avaliação da aprendizagem, preocupado não apenas em constatar as deficiências do aluno para decidir se ele será aprovado ou não, mas uma avaliação diagnosticadora, interessada em saber o que o aluno não aprendeu e por que não aprendeu, com o objetivo de que sejam tomadas decisões que permitam a ele apropriar-se do conhecimento.A discussão sobre a escola democrática certamente não se esgota nestes pontos, no entanto estes aspectos têm centralizado os debates travados em torno desta importante questão. Finalizando, deve-se dizer que a construção de uma escola competente, democrática e de qualidade é uma exigência social. De um lado somos responsáveis por sua construção, por outro lado, quando se trata da escola pública, não podemos imaginar que será possível concretizar este projeto de escola sem a decisão política dos órgãos governamentais. Sozinha, a escola não pode cumprir com sua tarefa social, até porque ela não existe isolada do contexto. Efetivamente o poder público vem elaborando uma política educacional clara, com objetivos bem definidos, cujo foco central é o atendimento escolar de boa qualidade. Faz-se agora necessário que a sociedade civil acompanhe controle e fiscalize as medidas que serão implementadas, exigindo do Estado o cumprimento dos dispositivos legais, pressionando para que seja garantida a infra-estrutura indispensável ao bom funcionamento das instituições de ensino.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA

Muito se fala, não é de hoje, do comportamento da juventude nas escolas. Das dificuldades encontradas por professores em gerenciar o comportamento do alunado nas salas de aula, por variados motivos. Por exemplo, pela falta de respeito pelo mestre que acredita em seu ofício exercido cotidianamente, muitas vezes com muito gosto. Mas atropelado,  pela volúpia de meninos e meninas, de rapazes e de moças que são filhos de uma geração que vivenciou muitas transformações e em nome de suas experiências vem conduzindo a educação de seus filhos, em meio a uma realidade repleta de desafios.
                  A era da mídia e da internet levam os adolescentes a uma excitação contínua face a um volume assustador de tanta informação que brota em cada lugar: na TV, nos jornais, em revistas, na web, nas trocas com os amigos.
                  As crianças desde cedo são expostas a um sem número de informações, que as levam sem perceber, a amadurecer abruptamente, sem ter tempo o suficiente de curtir devagarzinho o que cada parte da infância e da adolescência demanda. É um corre e corre incessante em nome não sei do que.
                  O poder da disseminação de informações gerados pela a globalização, chegou arrasando quarteirões. Não é de hoje. Cabe a nós educadores, pais, mães, avós, tios, padrinhos, amigos, procurar acompanhar de perto e com muita propriedade o dia-a-dia de uma geração que interage com um mundo que é comandado por uma quantidade de dados desmedida.
                  Aonde está o tão estimulante hábito da leitura, pergunto eu? Desde que o mundo é mundo, o fascínio exercido pelos textos, em forma de livros tem sido perdido pela velocidade com que as informações invadem os nossos lares, a mente de quem os recebe, muitas vezes subliminarmente ao marketing que a vida de hoje encontra-se embebida.
                  Não adianta lutarmos contra uma máquina avassaladora, que é claro, tem muitas qualidades. Temos que nos acostumar a nova era, procurando concomitantemente, resgatar valores que tem sido perdido diante de tanta novidade.
                  Acompanhar a velocidade do aparato tecnológico que os dias de hoje estão embebidos, requer não apenas verba, mas também e principalmente clareza para discernir dentre um volume exacerbado  de informações, o que é realmente essencial, à formação do caráter dos nossos meninos e meninas que serão os futuros dirigentes da nação.
                  O amor, essencial a todos nós, desde o útero materno, tem sido colocado em segundo plano, em nome da correria desenfreada que a vida da atualidade demanda.                   Fica um empurra empurra da educação dos filhos. Os pais a reclamarem da escola, que por sua vez conclama uma participação mais efetiva dos pais no estabelecimento do que é minimamente necessário: o acompanhamento cotidiano e a orientação do que é "certo" e do que é "errado desde", desde o acordar até o dormir dos filhos.
                  A vida profissional dos pais, não pode e nem deve ser empurrada ladeira abaixo, pelo menos por dois motivos. Um deles: ninguém vive de brisa. O salário no inicio de cada mês é necessário para dar conta, das contas que batem a porta de cada cidadão. Segundo, a realização dos que além de ser pais, são seres que tem desejos genuínos de se colocarem no mundo como seres atuantes de uma engrenagem excitante, não pode e nem deve que ser deixada de lado.
                  Como coadunar dois papeis que são tão fundamentais a cada um de nós? É claro que não há fórmulas a serem seguidas. Cada família tem características próprias. Tem um código que permeia a sua existência, que varia de lar para lar. Mas, não é por causa disso que vamos fechar os olhos para a nossa responsabilidade de pai e de mãe. Dê professor e professora.
                  Não podemos nos deixar ser engolidos pela pressa que a vida de hoje grita em alta voz.
                  A qualidade das relações são pedras basilares na formação da personalidade de nossos filhos. Dependendo da nossa postura, pode ser que, sem nos darmos conta, venhamos a criar máquinas de reprodução de paradigmas, ocos de emoções.
                  Vai aqui uma proposta de reflexão: será que estamos nos doando de coração à família que constituímos? Ou estamos  nos deixando levar, por uma onda gigante, por tissunames, que arrebentam cidades e vidas, que abruptamente precisam ser reconstituídas com um enorme esforço conjunto?
                  Pais e mães, desdobram-se sobre numa busca desenfreada de reunir condições de oferecer a seus filhos, muitas vezes o que não tiveram, por contingências da vida. Mas, esquecem-se de que o mais essencial é o carinho percebido e demandado pelos filhos, é a qualidade das horas em que passam juntos em cada dia. É a necessidade que crianças e adolescentes clamam do estabelecer de limites, sem os quais se perdem mais facilmente em função de tanta confusão a que estão expostos.
                  É bem verdade que a teoria na prática é outra, mas se não paramos para analisar o que fazemos com nossas vidas e com a de quem nos é caro, quem fará isso por nós?
                  Sobreviver, sobrevivemos a vária intempéries, mas se pudermos tentar lapidar as nossas atitudes, cada um dentro das suas possibilidades, estaremos contribuindo com um viver mais profícuo, disseminando através de nossas atitudes qualidade de vida, que as vezes é produto escasso no mercado.
                  Aos professores o que lhes é de direito e de dever, aos pais o mesmo. Aos nossos filhos todo o respeito e um carinho desmedido, no meu ponto de vista, fator determinante de futuro bem vindo. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

PROJETO ANTI DROGAS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES.
PESQUISAR NOS ENDEREÇOS SELECIONADOS.


www.alcoolicosanonimos.org.br  (AA. alcóolicos anonimos).

www.alanon.org.br     AL-ANON E ALATEEN  (PARA FAMILIARES DE USUÁRIOS DE DROGAS

www.amorexigente.org.br   ( GRUPOS FAMILIARES DE USUÁRIOS DE DROGAS) 

www.naranon.org.br  (GRUPOS FAMILIARES - NAR-ANON FAMILIARES E AMIGOS DE USUÁRIOS DE DROGAS)

www.na.org.br (NA NARCÓTICOS ANONIMOS)

www.abratecom.org.br (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TERAPIA COMUNITÁRIA)

www.sobriedade.org.br (PASTORAL DA SOBRIEDADE)

www.vidasemcigarro.8m.com  (LIGA E APOIO DO ABANDONO DO CIGARRO)